Joaquim Simão: “Infraestruturas e mobilidade são desafios para Sintra”

Os empresários que decidem instalar as suas empresas no concelho de Sintra contam com um importante aliado para os ajudar a desenvolver a sua actividade. A Associação Empresarial local (AESintra), que teve os primeiros capítulos da sua história escritos em 1943, tem desenvolvido um importante papel junto das empresas sintrenses no apoio aos negócios implementados na região. 

Com mais de 80 anos de existência, cumpridos em Maio de 2023, a AESintra tem pautado o seu percurso com o lançamento de projectos em vários domínios, iniciativas que têm granjeado o apoio e adesão das forças vivas do concelho. Entre as marcas distintivas da sua actividade, a Associação é responsável pela organização da ExpoSintra, uma importante feira empresarial realizada no Salão PetroSintra, na Terrugem.    

O jornal ‘O Correio da Linha’ entrevistou o presidente da AESintra, Joaquim Viegas Simão, para ficar a par das novidades deste ano do certame que une empresas e empresários e conhecer melhor as valências da instituição, que lançou também os projectos ‘Made in Sintra’ e ‘Sintra Vila Digital’, entre outras iniciativas. Oportunidade ainda para descobrir quais as apostas futuras que a Associação tem na sua agenda.

Jornal ‘O Correio da Linha’ (CL) – Vai realizar-se, entre 4 e 6 de Outubro, a ExpoSintra 2024?  Quais os principais destaques da edição deste ano do certame?

Joaquim Viegas Simão (JVS) – A ExpoSintra pretende criar um ponto de encontro onde as forças económicas do concelho se possam reunir. Este ano, contamos com uma programação repleta de workshops, palestras, momentos culturais e entretenimento. O evento reflecte o dinamismo de Sintra, oferecendo uma plataforma para networking e a criação de novas oportunidades de negócio.

CL – Com quantos participantes vai contar a Feira?

JVS – A Feira irá contar com um total de 52 stands, 40 empresariais e mais seis institucionais no interior e outros seis no exterior, para bebidas e alimentação. Contamos, também, com um bom cartaz e palcos onde vão decorrer vários eventos.

CL – Quais são os ramos de negócio mais activos no concelho de Sintra?

JVS – Sintra é o segundo maior concelho do País, sendo um dos mais dinâmicos e diversificados em termos de actividades económicas, das quais destacamos o Turismo e a Hotelaria, resultado do conhecido património histórico, cultural e natural de Sintra. Seguem-se o Comércio e os Serviços, sendo que Sintra tem uma área comercial muito desenvolvida, com forte presença de lojas, centros comerciais, supermercados e pequenas empresas, que oferecem uma ampla gama de serviços, nomeadamente actividades administrativas e serviços de apoio. Também a Indústria da Pedra tem um papel importante ao nível do mercado externo e o Sector Farmacêutico tem contribuído para incrementar o volume de negócios locais. De destacar ainda o volume de negócios das empresas ligadas à Tecnologia, que tem vindo a crescer.

CL – Quantas empresas foram criadas nestes dois últimos anos, na região? 

JVS – De acordo com os dados mais recentes de que dispomos, relativos a Julho passado, desde 2022, foram constituídas 4.440 empresas no concelho. 

CL – Entretanto, na Terrugem, muitos comerciantes e outros agentes económicos queixam-se de que a maioria dos bancos presentes na localidade fecharam portas. A AESintra tem mantido contactos com as entidades bancárias no sentido de inverter esta tendência de encerramento de sucursais na região? 

JVS – O encerramento de balcões é uma realidade no concelho e transversal ao País. A AESintra tem procurado, pelos meios disponíveis, alertar para o facto de algumas decisões tomadas pela banca serem prejudiciais para as empresas e população em geral, numa tentativa de reverter essa situação. E temos vindo a criar alguns benefícios para os nossos associados através de protocolos que temos estabelecido com algumas entidades bancárias.

Foto: Paulo Rodrigues

“DESAJUSTE ENTRE PERFIL DOS DESEMPREGADOS E PERFIL NECESSÁRIO PARA AS EMPRESAS”

CL – Quais os principais desafios enfrentados pelo tecido empresarial sintrense?

JVS – As infraestruturas e mobilidade são sempre um desafio para Sintra. O trânsito e acessibilidades já estão identificados como problemáticos. O trânsito congestionado e a falta de estacionamento condicionam as actividades económicas. A pouca cobertura e frequência de transportes públicos também dificultam o acesso dos trabalhadores a empresas localizadas em diversas geografias do concelho. O pagamento de portagens na A16 condiciona o fluxo de trânsito, que poderia ser mais distribuído pelas alternativas existentes.

A capacitação e retenção de recursos humanos é outro grande desafio que tomou maiores proporções pós-COVID. Existe um desajuste entre o perfil dos desempregados e o perfil necessário para as empresas. Há sectores de actividade onde este desajuste é mais sentido, nomeadamente no setor da Hotelaria e Restauração, nos serviços de Apoio Social, na Indústria e nas profissões mais manuais, como pedreiros, carpinteiros, etc. Importa definir estratégias para dar resposta a esse desajuste, que é uma das missões da Rede de Empregabilidade de Sintra (RES).

Outro desafio centra-se na questão da burocracia nos licenciamentos, que ainda se verifica. A obtenção de licenças para construção, renovação ou operações de negócios são processos morosos e complexos, o que limita novos projectos ou expansões.

Também a Segurança é uma área que nos preocupa, nomeadamente nas áreas de maior concentração populacional, onde a iluminação pública é deficiente e o número de efectivos policiais é diminuto para a população existente.

Existem ainda outras áreas desafiantes, mas que são de âmbito nacional, como a elevada carga contributiva e fiscal, os prazos da Justiça, os custos de contexto, que preocupam os empresários e que obrigam a que as empresas sejam resilientes e inovadoras, procurando constantemente formas de se adaptarem e prosperarem num ambiente competitivo em constante mudança.

CL – Quantas pessoas já passaram pela RES, surgida em 2008? Quantas empresas são parceiras neste projecto? Qual o papel da AE Sintra?

JVS – A RES começou com sete parceiros, na Tapada das Mercês. É uma entidade informal que agrega parceiros que trabalham a dimensão da empregabilidade e empreendedorismo. Conta actualmente com 35 parceiros, entre os quais: a Câmara Municipal de Sintra (CMS), o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) Sintra, gabinetes de inserção profissional e organizações do terceiro sector, entre as quais a Fundação Aga Khan. Como coordenadores da rede, estão a AESintra, desde a sua criação, e a Agência de Empreendedores Sociais (SEA), sendo responsáveis pela animação e coordenação do projecto.

A RES tem como missão ser uma parceria competente e empenhada na promoção da empregabilidade e do desenvolvimento económico nas áreas de intervenção do concelho de Sintra, pretendendo ser uma estrutura de referência para a comunidade, no incremento das respostas à população desempregada, no desenvolvimento do seu perfil de empregabilidade e na melhoria das suas competências empreendedoras.

Já participaram nas actividades promovidas no âmbito da RES centenas de pessoas. Procuramos sempre criar ‘pontes’ entre pessoas e empresas. A manutenção de uma rede local para o emprego constitui uma mais-valia na adopção de estratégias concertadas de intervenção sobre as condições de vulnerabilidade social dos territórios.

Mensalmente, os parceiros reúnem e definem estratégias para melhorar as condições de empregabilidade e empreendedorismo em Sintra, trabalho agora reforçado pelo apoio existente no âmbito do projecto ‘Operações Integradas Locais (OIL) – Comunidades Desfavorecidas’, apoiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

CL – Na sua opinião, quais os sectores de actividade mais promissores no concelho, que poderão atrair mais investimento nos próximos anos?

JVS – A crescente digitalização das empresas cria uma forte procura de serviços tecnológicos, como o desenvolvimento de software, cibersegurança, soluções em cloud computing, entre outras, pelo que as empresas que oferecem serviços de suporte tecnológico nestes domínios têm espaço para crescer.

A Agricultura poderá ser, também, uma boa aposta, nomeadamente pela existência de apoios comunitários existentes para as freguesias de Sintra, Colares e Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, no âmbito da A2S – Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia, da qual a AESintra é membro da Direcção.

CL – Nos últimos anos, têm surgido muitas novas pequenas empresas na área da Agricultura Biológica. A segurança alimentar e a certificação deste tipo de produtos estão asseguradas?

JVS – A certificação de um produto biológico implica a aplicação de práticas específicas de cultivo como, por exemplo, a não utilização de fertilizantes, pesticidas e herbicidas químicos, e de Organismos Geneticamente Modificados, bem como a utilização de práticas agrícolas sustentáveis. Para além disso, para a certificação de um produto biológico, há que garantir que estão identificados e controlados todos os perigos associados à produção, ao armazenamento, ao embalamento e ao transporte, através da implementação de um sistema de segurança alimentar adequado. A AESintra é um parceiro que apoia as empresas a cumprirem os requisitos exigidos através do nosso gabinete de segurança alimentar.

CL – A AESintra tem tentado ajudar a dar resposta a situações de pessoas sem médico de família no Serviço Nacional de Saúde. O que tem sido feito nesse domínio?

JVS – O nosso serviço de Clínica Geral surgiu exactamente da necessidade, primeiramente dentro do nosso nicho associativo, em disponibilizar respostas a quem não tinha médico de família. A dificuldade em conseguir consultas nos centros de saúde, principalmente numa comunidade maioritariamente idosa, colocou a AESintra numa posição de necessidade em dar resposta a um problema, assumindo o nosso papel de responsabilidade social.

Só no primeiro semestre de 2024, foram realizadas no gabinete médico da Associação cerca de 200 consultas de Clínica Geral, que abrangem consultas de atestados para a carta de condução, passagem de receituário e exames, consultas de check up, entre outros.

Numa fase crítica para a Saúde, e tendo em conta que a idade média em Portugal continua a aumentar, cabe-nos também a nós proporcionar cuidados de saúde à nossa comunidade.

CL – A AESintra tem colaborado com a Colares Academy no sentido de sensibilizar os jovens a adoptarem uma alimentação mais saudável. Como tem decorrido essa iniciativa? A resposta tem sido positiva?

JVS – Essas actividades surgiram como resposta à solicitação por parte do Agrupamento de Escolas Leal da Câmara, que identificou muitas crianças que não tomavam o pequeno-almoço e outras que levavam para a escola lanches pouco saudáveis e pouco nutritivos. O agrupamento deu-nos conta que, na sequência das nossas actividades, houve crianças que replicaram receitas de panquecas em casa, com os pais/familiares, e que as começaram a levar para o lanche na escola. Comprovou-se, assim, o sucesso e a continuidade da iniciativa. 

Foto: Paulo Rodrigues

“ESPAÇO ONDE TECNOLOGIA E TRADIÇÃO ESTÃO LIGADAS”

CL – O que é o projecto ‘Sintra Vila Digital’? Quais as entidades ligadas a esta iniciativa?

JVS – O projecto ‘Sintra Vila Digital’ tem como objectivo criar um espaço onde a tecnologia e a tradição estão ligadas, promovendo uma experiência enriquecedora para todos os que interagem com a vila, seja física ou virtualmente. Inserido no PRR, este projecto surge através de um consórcio entre a CMS, a AESintra, a Associação de Turismo de Sintra e a Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES).

Pretende-se aumentar a visibilidade e acessibilidade dos negócios locais, bem como a melhoria da experiência de consumo através de soluções digitais e inclusivas. Sintra dará, com este projecto, um passo fundamental rumo à modernização e revitalização do comércio e serviços.

CL – Como está a Segurança e Saúde no Trabalho (SST) nas empresas do concelho? Qual o apoio prestado pela AESintra nesta área?

JVS – A AESintra possui os serviços autorizados, quer pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) quer pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), desde 2010, mas foi com a COVID que se notou a consciencialização por parte dos nossos associados da importância da SST. Para além da imposição legal existente, há efectivamente uma maior preocupação do nosso tecido empresarial em apostar nas condições de segurança e na saúde dos seus trabalhadores. Os nossos associados sentem o apoio e o suporte que prestamos nesta área e conseguem ter resultados mais consistentes e informados em matéria de SST.

CL – O que é o ‘Núcleo de Proximidade’ criado pela AESintra? Quais os seus objectivos?

JVS – O ‘Núcleo de Proximidade’ é uma iniciativa criada para fortalecer os laços entre a Associação e os seus associados, promovendo um maior conhecimento mútuo e uma relação mais próxima. Com o propósito de entender melhor o negócio e as necessidades dos associados, essa acção busca criar um ambiente mais colaborativo e participativo.

Através de encontros regulares, a Associação oferece uma oportunidade para que os associados compartilhem as suas experiências, sugestões e desafios. Além disso, esses encontros permitem conhecer de perto as actividades desenvolvidas pelos associados e compreender como a AESintra pode contribuir de forma mais efectiva para o crescimento e desenvolvimento das empresas da região.

CL – A AESintra tem vindo a colaborar com o Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), no sentido de prestar apoio directo a desempregados inscritos no IEFP. Quantas pessoas foram apoiadas no âmbito deste programa e quantas conseguiram já criar o seu próprio negócio?

JVS – Desde 2015, a AESintra tem desempenhado um papel fundamental na promoção do empreendedorismo e na criação de novas oportunidades de emprego através da sua colaboração com o PAECPE. Este programa, direccionado a desempregados inscritos no IEFP, visa apoiar aqueles que procuram não apenas voltar ao mercado de trabalho, mas também construir o seu próprio caminho profissional, desenvolvendo ideias de negócio que contribuam para a dinamização económica da região.

Ao longo dos anos, a AESintra tem estado comprometida em oferecer um apoio abrangente e personalizado a todos os candidatos. Desde a nossa credenciação como entidade prestadora de apoio técnico, em 2015, atendemos e prestámos esclarecimentos a cerca de 600 pessoas, o que demonstra o nosso alcance e a confiança que os empreendedores depositam nos nossos serviços. Cada uma dessas interacções é uma oportunidade para explorar o potencial de cada candidato, ajudá-lo a desenvolver um plano de negócio sólido e orientá-lo nos passos necessários para transformar a sua ideia em realidade.

Este trabalho, intensivo e dedicado, resultou na concretização de 223 candidaturas ao programa PAECPE, todas elas com sucesso. Cada uma destas candidaturas culminou na criação de um negócio, reflectindo uma taxa de concretização de 100%. Estes 223 novos negócios abrangem uma vasta gama de sectores, incluindo Turismo (Alojamento Local, Tours, Transferes, TVDE), Serviços (Contabilidade, Limpezas, Centros de Estética, Cabeleireiros, Barbearias, Lavandarias, Empresas de Remodelações, Imobiliárias, Auditorias de Gás, Pets Service), Comércio (Venda de Peças Automóveis, Venda de Automóveis, Venda de Produtos de Cosmética, Venda de Vestidos de Noiva), Agricultura (Plantação de Bambus) e Restauração (Restaurantes, Snack-Bar, Bolos Vegetarianos, Street Food), entre muitos outros, demonstrando a diversidade de interesses e competências dos nossos promotores.

A AESintra orgulha-se de ter contribuído para a criação de 223 novos empregos, fortalecendo, assim, o tecido empresarial da região e proporcionando novas oportunidades, tanto para os próprios empreendedores quanto para as comunidades em que eles se inserem. Este resultado não só reflecte a eficácia do apoio prestado, como também sublinha o impacto positivo que o empreendedorismo pode ter na economia local e na vida das pessoas.

Estamos cientes de que cada negócio criado é mais do que um número; é o resultado do esforço, da dedicação e do sonho de cada empreendedor que, com o nosso apoio, conseguiu transformar uma ideia num projecto de vida. Continuamos empenhados em promover o empreendedorismo e em apoiar todos aqueles que desejam criar o seu próprio emprego, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da nossa região.

CL – Quantas empresas são abrangidas pelo projecto ‘Made in Sintra’, um selo de qualidade que distingue o que de melhor se faz e produz no concelho, que resulta de uma parceria entre a AESintra e a CMS?

JVS – Temos 23 empresas certificadas, quatro em processo de certificação e três em elaboração de processo. Todas as certificações cumprem com um processo de certificação rigoroso seguindo o regulamento da marca registada ‘Made in Sintra’.

“O TRABALHO ASSOCIATIVO SERÁ SEMPRE UM TRABALHO INACABADO”

CL- A AESintra e a Autarquia mantêm uma relação privilegiada? O que falta ainda fazer no concelho, ou que esteja em estudo para implementar nos próximos anos?

JVS – A AESintra tem tido na Autarquia um parceiro que tem visto o potencial dos projectos que apresentamos em prol do concelho. O trabalho associativo, bem como o autárquico, será sempre um trabalho inacabado e, nessa medida, haverá sempre novas iniciativas, novos projectos. Um desses novos projectos, que pode ter alguma relevância brevemente, é o ‘Sintra Vila Digital’, bem como a continuidade dos existentes ‘Made in Sintra’, ou uma nova edição da Conferência Internacional sobre Cibersegurança, que foi um dos grandes sucessos de 2023. No entanto, penso que Sintra carece de um espaço multiusos adequado a receber eventos a vários níveis.

CL – Quais as próximas iniciativas que os sintrenses podem esperar da AESintra?

JVS – A AESintra é conhecida pela sua forte dinâmica. Assim sendo, são sempre inúmeros os projectos que procuramos lançar, entre os quais podemos destacar, desde já, a continuidade das nossas marcas registadas, ‘Made in Sintra’ e ‘ExpoSintra’, a continuidade da nossa ‘AESintra Revista Empresarial’, a manutenção do ‘Núcleo de Proximidade’, conferências, networking, alargar as nossas parcerias e, principalmente, enquanto agentes de desenvolvimento económico e social, impulsionar o crescimento das empresas da região.

CL – Como vê o futuro da actividade empresarial no concelho de Sintra?

JVS – Com alguma preocupação, mas com sentido de responsabilidade. Como associação representativa das empresas, estamos a preparar um programa denominado ‘Sintra Ambição 20/30’, no âmbito do qual iremos começar a ouvir as empresas de forma a preparar um ‘Caderno Reivindicativo’ que será entregue aos candidatos às próximas Eleições Autárquicas, previstas para Outubro de 2025. Estamos a identificar os temas que impendem sobre o sector empresarial para, de seguida, ouvir as empresas, ficar a saber as suas preocupações e formas de ultrapassar desafios. Também vamos ouvir personalidades que se destacam em determinadas áreas para recolher testemunhos e podermos criar o documento que centralize os desafios para o sector empresarial de Sintra.

Autor: Luís Curado

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