A Sol Fraterno assinalou os seus seis anos de existência oficial, como Associação de Solidariedade Social, embora o trabalho de apoio já dure há oito anos. O aniversário não foi comemorado com festa, mas abrindo a porta das suas instalações, para que as famílias, nos dias de frio, pudessem ir escolher os agasalhos que necessitavam, tendo 35 famílias recorrido à Sol Fraterno para suprir as suas necessidades.
Este aniversário fica também marcado com a mudança de instalações. A Sol Fraterno deixa de estar em Oeiras e passa ter sede em Carnaxide, o que, segundo Maria do Céu, vai motivar uma mudança na forma de trabalho da instituição. Vão ter que entregar a recolha de alimentos que fazem em Oeiras, à “re-food”, e vão reforçar a sua ação de apoio aos idosos que estão sozinhos e precisam de acompanhamento.
Refere também, Maria do Céu, que as novas instalações, com a disposição que têm do seu espaço interior, não respondem às necessidades da instituição, porque dando apoio, a Sol Fraterno, a famílias e a doentes, precisa de uma cozinha para poderem aproveitar as recolhas de alimentos, que não podem ser desperdiçados, e precisam de uma sala onde os voluntários possam trabalhar e também fazer actividades de ocupação de tempos livres e simultaneamente de apoio, uma vez que, por exemplo, a actividade de ensino de tricot tem conseguido, como resultado, fazer roupas para oferecer a bebés.
Por outro lado, sendo política da Sol Fraterno a procura de meios de financiamento para concretizar os seus apoios e não estarem “sentados à espera de subsídios”, que quando vêm são bem-vindos mas não cobrem as necessidades, uma vez que há muitos pedidos de ajuda, nomeadamente para pagamentos de rendas de casa, de despesas de água, eletricidade, ou medicamentos, fazem parte desses meios de financiamento a recolha de materiais, como papel ou metal, para vender e por isso precisam de espaço para armazenar esses materiais, mas, “vão ter que se adaptar da melhor maneira às novas instalações”.
Esta mudança, espera Maria do Céu, que com as ajudas que estão previstas de empresas e da Câmara, não demore muito tempo, para que não fiquem sem capacidade de apoiar as pessoas que contam com a sua ajuda.
A Sol Fraterno tem ultrapassado os limites do Concelho de Oeiras nas suas ajudas, porque diz Maria do Céu, “não consegue ficar indiferente quando recebe pedidos”, porque, “a fome não tem terra nem tem cor”, neste Natal foram à Moita levar um cabaz de Natal e outro ao Lavradio, para uma jovem que teve um acidente e tem três filhos, foram a Alenquer levar roupas para um bebé e um cabás de Natal, enviaram ainda dois cabazes, um para o Fundão e outro para Peniche, para ajudarem casos graves.
Como sempre, nesta época natalícia a Sol Fraterno contou com o apoio de diversas empresas e instituições, como o Colégio dos Maristas, a Remax de São Marcos, a Cisco, a HPE e também de particulares que ajudaram diretamente seis famílias. Fizeram a festa de Natal nas instalações da AERLIS, a quem Maria do Céu agradece. Refere ainda uma oferta do Milénio BCP, de computadores para oferecer, estando já prevista a entrega a oito crianças de famílias necessitadas de Oeiras e quatro para meninos deficientes.
Na Festa de Natal, Pedro Chaves, da Sol Fraterno, deu conta do apoio realizado por seis alunas da Escola Quinta do Marquês, Mafalda, Filipa, Ina, Rita, Quica e Ana, que recolheram entre os seus colegas prendas para oferecer às crianças das famílias apoiadas pela instituição e colaboraram no trabalho de realização da festa, havendo também um trabalho a ser realizado com outros alunos que já fizeram cabazes de Natal.
As jovens que colaboraram nesta festa, onde foram distribuídos 250 brinquedos, mostraram-se muito felizes por terem ajudado a dar um melhor Natal a estas crianças.
Nesta festa, cinco famílias receberam cabazes de Natal, porque não podiam estar presentes no dia previsto para a sua entrega, o dia 22, em que foram entregues 80 cabazes.
Muito Bem!
boa tarde gostaria de sabver a nova morada
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